A primeira formação do ZERO surgiu no começo de 1983, contando com o vocalista Guilherme Isnard (ex-VOLUNTÁRIOS DA PÁTRIA), Beto Birger (baixo), Cláudio Souza (Bateria), Gilles Eduar (Sax), Fabio Golfetti e Nelson Coelho (guitarras). Poucos sabem, mas a estréia nacional do grupo aconteceu em Brasília a convite do CAPITAL INICIAL, da LEGIÃO URBANA e da PLEBE RUDE. Entretanto, essa formação durou uns dois anos, devido às famosas “divergências musicais”. Neste período, o conjunto até que trabalhou bastante, pois não só lançou o compacto Heróis (1985), como participou no LP Remota Batucada, da cantora May East (na música “Caim e Abel”) e na coletânea Os Intocáveis.
O grupo ainda existe, o site oficial é: http://www.bandazero.com
Com a separação da formação original do ZERO, Guilherme Isnard reestruturou a banda, trazendo o guitarrista Eduardo Amarante (ex-AGENTSS e AZUL 29), o baixista Ricky Villas-Boas (ex-JOE) no baixo, o tecladista Freddy Haiat (ex-DEGRADÉE) e o baterista Athos Costa (ex-TAN-TAN CLUB) na bateria.
De volta à ativa, o ZERO começou a trabalhar em um novo material, o que se tornaria o mini LP Passos no Escuro (1985). Apesar de ter sido um lançamento despretensioso, músicas "Agora eu Sei" e "Formosa" estouraram nas rádios de todo o Brasil. Resultado, a banda faturou o disco de ouro, com quase 200 mil cópias vendidas.
No embalo, é lançado o álbum Carne Humana (1987). Na ocasião, o ZERO vem com mais uma alteração no seu line up, onde o baterista Athos é substituído por Malcolm (ex-AZUL 29 e VOGA). O lançamento também é bem recebido e as faixas "Quimeras" e "A Luta e o Prazer" emplacam na cena nacional. Com uma boa recepção, o conjunto abriu os shows da TINA TURNER no estádio do Pacaembu e no Maracanã, tocando para um público de 200 mil pessoas. Todavia, nos primeiros meses de 1989, o grupo surpreende a todos e anuncia o fim de suas atividades, fazendo sua despedida com apresentações no Dama Xoc (São Paulo/SP) e Circo Voador (Rio de Janeiro/RJ).
