| Direção: Friz Freleng. |
A dupla de opostos que dá nome ao desenho vivia em guerra, em episódios de aproximadamente 7 minutos de duração, porque Bom-Bom estava sempre às voltas com as artimanhas perversas de Mau-Mau. Bom-Bom era um rapaz bondoso, educado e visualmente também não deixava a desejar, tinha todas as características dos galãs de desenhos animados, queixo grande, olhos azuis, cabelos louros e encaracolados e tipo atlético. Já Mau-Mau era a sua antítese, clássico soberano dos vilões de desenhos animados, além de rude e ambicioso, ele exibia um estereótipo muito comum dos sujeitos malvados, sempre com um sorrisinho sinistro e um olhar maquiavélico, narigudo, além de uma estatura nada favorável e um bigodinho preto de cafajeste. As diferenças entre ambos ajudavam as crianças a assimilar comportamentos, já que essas dessemelhanças eram exatamente o motivo para os dois personagens viverem em guerra, pois Mau-Mau guardava outro adjetivo nada agradável em si, ele era invejoso, e por isso mesmo sempre tentava frustrar e embaraçar a vida do pobre BomBom.
Em cada episódio Bom-bom estava quieto em seu canto, enquanto Mau-Mau arquitetava maneiras de transformar o bem estar do mocinho numa confusão, tudo pelo prazer de vê-lo mal. Então entrava em cena a boa conduta do herói que tentava resolver suas brigas de maneira educada, apelando para a moral e os bons costumes, mas no final não tinha jeito a solução era sair pro sopapo. Os planos do vilão acabavam sempre tendo o alvo contrário, pois quem se dava mal-mal era o Mau-Mau. O episódio da corrida de locomotivas é impagável!
O desenho também foi exibido no Brasil na década de 1980 pela Tvs e Sbt, juntamente com os desenhos da Cobrinha Azul, Toro e Pancho, Poderoso Cachorrão e Meu Amigo o Tubarão. Na dublagem brasileira o personagem Bom-Bom recebeu a voz do ator Carlos Marques, o mesmo intérprete dos personagens Pancho (Toro e Pancho) e Besouro Japonês (A Cobrinha Azul); e Mau-Mau foi interpretado por Pádua Moreira.
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