Chiquititas Brasil

Emissora: SBT e Telefé.
Ano de Produção: 1997 a 2001 (700 capítulos).
Cores.
Companhias Produtoras: SBT e Telefé.
Elenco: Lucero, Angelica Aragon, Usi Velasco, Enrique Lizalde, Iran Evory, Roxana Chávez e Leonardo Daniel.

Um orfanato, um triângulo amoroso, crianças felizes cantando e dançando. Essa foi a fórmula criada em 1995 na Argentina pela produtora Cris Morena, e que foi batizada de "Chiquititas". Uma fórmula de tão grandioso êxito, que mais tarde, em 1997, viria a ser utilizada pelo SBT na produção da versão brasileira da novela. Percebendo isso, a TV Azteca, uma rede mexicana de TV, decidiu investir na novelinha, enviando pequenos atores para morar em Buenos Aires, onde gravariam os episódios - exatamente como fez o SBT. A única diferença entre as produções brasileira e mexicana foi o resultado final. No Brasil, a novela teve uma aceitação tão grande por parte do público infanto-juvenil, que já permanece no ar por 3 anos, tornando-se uma verdadeira febre entre as crianças, com lançamento de bonecos, revistas, peças de teatro, etc. Foi cogitado até de ser lançado um filme. Já no México, a TV Azteca a estréia de "Chiquititas" havia sido um fracasso de audiência, bem como os capítulos que a seguiram. A história de Belén e sua trupe de órfãos, não convenceu a criançada mexicana.
Sempre em janeiro a novela saía do ar, e voltava em fevereiro do ano seguinte. Durante as férias de "Chiquititas", o SBT exibia uma novela mexicana curta. Exatamente por essas interrupções, não pode ser considerada a mais longa novela da teledramaturgia brasileira - mesmo assim, o número de capítulos (cerca de 700) supera de longe "Redenção", a novela que detém esse título.
Em 2001, depois de muitas reclamações de fãs e o fim do contrato com a Telefé, o SBT acabou com a novela, que já não fazia o mesmo sucesso, com 9 pontos contra 43 da concorrente global no horário, "Uga Uga".
Durante suas duas primeiras fases, a exibição foi normal. A partir da terceira, o capítulo de sábado passou a ser um resumo dos capítulos da semana. A trama saiu do ar entre as fases 3 e 4; e entre 4 e 5, nos meses de janeiro a março, foram exibidas as mexicanas "Luz Clarita" e "O Diário de Daniela", com mais audiência que a própria "Chiquititas", o que levou ao fim antecipado da trama.
A única atriz que permaneceu do início ao fim da novela foi Flávia Monteiro, que vivia Carolina, a diretora do orfanato. Ao longo da novela, Carolina teve quatro pares românticos.


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