Emissora: Tv Cultura e Tv Globo. |
Quando Vila Sésamo chegou ao Brasil a televisão ainda era em preto e branco, pelo menos, a sua maioria. Todos seus episódios foram produzidos em preto e branco (talvez por ser mais barato ou talvez porque as pessoas de baixa renda não teriam aparelhos a cores, quem sabe?). Por alguma razão, Garibaldo, ganhou a cor azul, quando no original, era amarelo.
O programa funcionava como jardim de infância para ensinar as crianças, principalmente às carentes, hábitos de higiene, noções de matemática, língua portuguesa, meio ambiente e vida natural. Os atores eram obrigados, no entanto, a gravar diante de um censor imposto pelo governo, mas apesar de ser exibido numa época de regime militar no Brasil, conseguiu driblar a censura e chegar na realidade brasileira com muita tranqüilidade.
Com episódios divididos em esquetes educativas, Vila Sésamo era ambientada em uma vila operária, onde moravam personagens típicos como o Juca (Armando Bógus), a figura paterna do programa, sua esposa Gabriela (Aracy Balabaniam) a figura materna, a professora Ana Maria interpretada por Sônia Braga, em seu primeiro papel na TV, e seu namorado Flávio Galvão, ainda um estreante. Além desses a criançada se divertia com os bonecos Garibaldo (vivido por Laerte Morrone), uma ave enorme que adorava aprender coisas novas; Gugu, aquele que não saía de dentro de um barril, Ênio (um adulto criança que precisava aprender as coisas mais elementares da vida) e Beto (um adulto ranzinza que não gostava de ensinar ao Ênio as coisas mais elementares da vida). Este era o elenco do primeiro ano de produção, 1972, que também contavam com as participações de crianças carentes entre 3 e 10 anos, provenientes de escolas públicas e especialmente convidadas para participarem do programa.
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